Seleção Alemã de Vela aposta em analytics para melhorar desempenho

Seleção Alemã de Vela aposta em analytics para melhorar desempenho



Dados são utilizados durante treinamento, indicando melhores manobras para velejadores de acordo com o vento e a correnteza.
Robert Scheidt, medalhista olímpico pelo Brasil no iatismo.
Robert Scheidt, medalhista olímpico pelo Brasil no iatismo.
O iatismo, também conhecido como vela, é um esporte olímpico onde velejadores competem entre si e, ao contrário do que se pensa, não é uma competição de velocidade e sim de habilidade, no qual sagra-se campeão aquele que acumula menos pontos ao longo da competição. Nesse esporte, o combustível é o vento e os velejadores devem se adaptar às condições climáticas e de navegação.
Uma característica da modalidade é que o velejador deve levar em conta a força do vento, a correnteza da água e a posição dos adversários. São tantos dados a serem analisados em tempo real que o atleta com maior experiência pode confiar em sua intuição durante as manobras. Para ajudar os velejadores a dependerem menos de seu instinto, a seleção alemã de Vela e a SAP começaram a utilizar a mesma tecnologia no esporte.
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A partir de sensores colocados na água, que medem a velocidade do vento e a força da correnteza, e de um rastreador GPS no barco, consegue estimar quais as melhores manobras a se fazer dependendo do clima. Todos os dados captados pelos dispositivos são executados no SAP HANA, plataforma que roda na cloud da SAP.
Segundo Marcus Baus, chefe de Tecnologia da equipe alemã, a solução tem sido utilizada nos treinos há pouco mais de quatro anos e aumentou consideravelmente a curva de aprendizado dos velejadores. “Acendemos uma luz nesse esporte na Alemanha”, diz. São cerca de 50 atletas, entre homens, mulheres e paraolímpicos, treinados com o analytics atualmente e que contam com um aplicativo de smartphone no qual podem ver seu desempenho.
Ele explica que, no entanto, a tecnologia não pode ser utilizada nas competições, pois os velejadores não podem contar com nenhum tipo de ajuda externa. “Durante as regatas, conseguimos manter os dados e os usamos quando o atleta sai da água, avaliando seus erros e acertos”, diz.
A seleção alemã tem melhorado bastante ao longo dos últimos anos, se classificando para os Jogos Olímpicos Rio 2016. Baus atribui a conquista a atuação dos patrocinadores junto com a solução de analytics.
Já pensando nas Olimpíadas, o especialista alemão diz que sua equipe foi autorizada a utilizar sua solução de analytics na Baía de Guanabara, onde acontecerá as regatas durante os jogos. Dessa forma, foi possível mensurar a força da maré e do vento. “Foram quase 3 mil leituras, o que nos dá capacidade de prever quais as melhores ações a tomar quando chegar a hora”, diz.
Baus acredita que isso irá diminuir a vantagem de conhecimento do território que os brasileiros possuem. Agora só falta conquistar a mesma tradição no esporte que o Brasil adquiriu ao longo dos anos, após as medalhas de ouro conquistadas por Robert Scheidt e Torben Grael, entre outros atletas também medalhistas olímpicos.
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