Leão Alimentos e Bebidas migra banco de dados e prepara-se para análises avançadas
Leão Alimentos e Bebidas migra banco de dados e prepara-se para análises avançadas
Publicado
por: Déborah OliveiraEditor Publicado em 18 de Março de 2016 às 11h18
Empresa do Grupo Coca Cola buscou atualização tecnológica para prover os negócios com informações estratégicas vitais para a operação
Donas de marcas tradicionais como Del Valle Mais, Laranja Caseira, Matte Leão, Leão Fuze, Chimarrão Pampas e Guaraná Power, a Leão Alimentos e Bebidas surgiu
da união de algumas empresas e é, hoje, parte do Grupo Coca-Cola. É de
se imaginar que a integração desses negócios demandou bastante esforço
tecnológico, que segundo a companhia é investimento constante e parte de
sua estratégia.
Leonardo
Maimone, gerente de Sistemas de Negócios da Leão Alimentos e Bebidas,
conta que desde 2010 a empresa usava o sistema de gestão empresarial SAP
EHP0 e em 2014 decidiu migrar para a versão SAP EHP7, mudando ainda seu banco de dados de IBM DB2 para SAP ASE em busca de performance e redução de custos.
A atualização tecnológica, diz, tem como objetivo preparar a empresa para em 2017 receber o o Hana, também da SAP, para promover análises
e tomadas de decisão em tempo real. “O Hana vai ajudar os negócios na
velocidade de informação, sem precisar efetuar a extração de dados no
business intelligence (BI) já com a análise feita”, resume.
No
projeto de substituição do banco de dados, Maimone afirma que um dos
pontos de atenção na parte técnica foi a integração com 16 sistemas
legados, como a solução de gerenciamento de fretes, que não poderiam ser
impactados por serem críticos para os negócios. “Além disso, tínhamos,
no máximo, três dias de janela para a migração para não impactar na
operação, uma vez que se aproximava o verão, época com maior volume de
vendas para a empresa.”
Para
garantir uma implementação tranquila, o executivo e sua equipe, então,
optaram por fazer uma bateria de testes. Na primeira delas, a TI fez uma
cópia do ambiente de produção para testar a ferramenta e verificar se a
janela de três dias seria cumprida. Na primeira tentativa, a equipe
realizou a atualização do ambiente em oito dias, portanto, fora do prazo
estipulado.
O
segundo teste consumiu quatro dias, depois que a equipe decidiu por
atualizar em blocos. “Na terceira, e última, a atualização foi concluída
em 48 horas, ou seja, dentro do prazo esperado. Isso foi possível
depois de ajustes finos feitos pela equipe da FH [integradora parceria no projeto]”, explica Maimone.
O
passo seguinte foi colocar o projeto no ar, durante um feriado em
setembro. Todos os projetos não emergenciais foram congelados para
garantir total atenção à migração. Como lição o executivo relata que, de
fato, foi vital realizar exaustivos testes para garantir o sucesso da
iniciativa. “Ao todo, o projeto consumiu seis meses. Quase metade em
testes, envolvendo 75 usuários e 2.477 cenários.”
Como
resultado da adoção das soluções, o gerente de Sistemas de Negócios da
Leão Alimentos e Bebidas destacou redução de custos de cerca de R$ 450
mil por ano, consolidação de fornecedores, velocidade no suporte e
constante atuação tecnológica.
Os
próximos passos, diz, incluem a migração para o banco de dados de
sistemas satélites e a chegada do Hana, em 2017. “Já compramos a solução
e estudamos agora se ela ficará na nuvem ou dentro de casa”, finaliza.
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