Como a SAP quer liderar a digitalização?
Como a SAP quer liderar a digitalização?
*Graça Sermoud 18/05/2016500 clientes na América Latina é a marca alcançada na região pelo SAP S/4 HANA, a nova plataforma de gestão empresarial da SAP lançada no início do ano passado. Claudio Muruzabal, presidente da SAP América Latina e Caribe comemorou a marca durante o SAPPHIRE NOW, que acontece esta semana em Orlando, na Flórida (EUA). O executivo está de olho no potencial da região. Segundo a consultoria IDC, 26% dos CIOs de grandes companhias vão se lançar na transformação digital e um em cada três CEOs das 3 mil maiores empresas na AL enxergam esse caminho como a trilha fundamental para sua estratégia corporativa.
Durante o evento, Claudio Muruzabal promoveu um encontro com a imprensa acompanhado da empresa peruana Camposol, produtora agrícola, usuária do SAP S/4HANA junto com SAP HANA Cloud Platform e também da solução de Recursos Humanos, SuccessFactors, disponibilizada em nuvem. Recentemente, a SAP também apresentou no Brasil o primeiro cliente do setor público, a CEITEC, uma instituição do MCT, além da Embraer. São exemplos pontuados pelo executivo como sinalização de que a nova plataforma será uma aliada das empresas tradicionais que estão em busca da digitalizaçāo.
O trabalho a ser desenvolvido na base de clientes é exaustivo, mas o esforço está centrado em mostrar para os clientes que com a cultura SAP já impregnada nas empresas será mais fácil prosseguir com a companhia alemã nessa jornada. Para isso, será necessário levar o S/4 HANA para o coração do novo modelo de TI. O programa lançado no evento, chamado de Value Assurance, está sendo uma das apostas para facilitar essa transformação.
Tanto a SAP quanto os seus clientes aprenderam com as experiências do passado que os modelos de implementação que demandam tempo e mudanças radicais nos processos não têm mais lugar nos novos tempos. Com sua atuação focada em Customer Care na região América Latina, Luis Cesar Verdi, líder global de OEM e PMC da SAP, aposta que hoje os clientes estão dispostos a trocar profundidade por alcance e velocidade. Para ele, muitas vezes o usuário prefere resolver primeiro 60% do problema em três meses do que tentar solucionar 100% em um ano. Isso significa que as demandas são mais horizontalizadas.
Exemplo interessante seria imaginar que um executivo, no modelo tradicional de gestão, para obter informações estratégicas na tomada de decisão precisa buscar esses dados nas suas bases de informação. Elas estarão lá, provavelmente. O C’Level de hoje e o do futuro, vai ligar seu dispositivo e será surpreendido com as informações estratégicas do dia para que decisão seja proativa. Para Verdi, essa analogia é a melhor maneira de convencer o cliente a mudar para uma plataforma mais simples e ágil.
Outra característica importante do perfil dos usuários é que antes a proposta seria mudar os processos para se adaptar às soluções de gestão. Hoje, o modelo mudou, são as aplicações que precisam se alinhar aos processos. São os usuários que determinam os rumos da tecnologia. Essa com certeza é uma das maiores transformações da cultura SAP do passado para o modelo atual e do futuro.
Esse aprendizado não se limita aos clientes, mas também à própria SAP. Todo o esforço que a empresa vem fazendo nos últimos anos foi no sentido de preparar a companhia para incorporar essa nova cultura e levar o modelo para os clientes, baseada numa plataforma mais ágil, transformadora e adaptável. Só o tempo dirá o quanto os esforços empreendidos garantirão à gigante alemã o mesmo lugar de destaque nos modelos de gestão do futuro.
*Graça Sermoud está em Orlando, no SAPPHIRE 2016, a convite da SAP
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