Como a Aldo entrou na era digital com SAP Hybris

Como a Aldo entrou na era digital com SAP Hybris

Ana Rita Guerra, 6 de Junho de 2016, 10:00

Há apenas três anos, a gigante das sapatarias Aldo tinha uma estratégia de retalho digital completamente obsoleta. Sediada em Montréal, Canadá, a marca usava há vários anos os sistemas da iCongo, uma empresa também local.

“Havia uma sensação de que precisávamos de passar para o próximo nível em termos de e-commerce”, explica o diretor de tecnologia da Aldo, Lance Martel, à B!t. O executivo falou com alguns jornalistas durante a recente conferência SAP Sapphire, precisamente porque é com várias soluções da gigante alemã que a marca está a fazer a sua transformação digital.

Quase tudo mudou no verão de 2013, quando a retalhista de moda fez a migração para Hybris, a empresa de e-commerce que a alemã SAP tinha acabado de comprar. “Sentimos que a Hybris era a melhor solução para nós”, explica Martel.

Entre os problemas que a Aldo precisava de resolver estavam imprecisões no inventário e pouca fiabilidade do sistema em momentos de grande tráfego no site.

Além de Hybris, a Aldo implementou recentemente a solução Fashion Management Solution (FMS) e S/4Hana Finance. “Estamos a passar por um exercício significativo de transformação aplicacional, com a SAP no centro, e continuaremos a fazer evoluir as nossas experiências digitais.”

Um dos projetos mais interessantes que a cadeia está a conduzir é a aplicação do conceito loja conectada, que se iniciou no final de 2015. “Instalámos uma série de tecnologias em 23 sapatarias, que vão desde soluções para os vendedores a iPads e ecrãs táteis, que dão aos consumidores acesso integral ao inventário e a possibilidade de verem lookbooks e contextualizarem os produtos na loja”, revela Martel. A Aldo também lançou uma aplicação móvel no ano passado. “Muito disso é construído em cima do Hybris.”

Para já, estas 23 lojas estão todas localizadas nos Estados Unidos e Canadá, onde são detidas pela casa-mãe. No caso da Europa e também de Portugal, as lojas são franchisadas (cerca de mil) e só depois dos pilotos bem sucedidos haverá uma estratégia de expansão. “Se entrar numa loja da Aldo e vir um iPad que tem um catálogo, é tudo alimentado pelo Hybris, mas é uma versão muito personalizada para o iOS”, adianta o responsável. Também estão a testar a substituição dos terminais de pagamento, tornando-os móveis (com iPads e iPhones 6), sendo que no próximo ano haverá uma decisão sobre esta área. “Tanto o software como o hardware e o formato de pagamento serão redefinidos.”

Questionado sobre a escolha da SAP, Martel explica que não é uma questão de nome, mas das tecnologias que melhor se adaptam às necessidades da empresa. Prova disso é que a Aldo usa tecnologias diferentes para várias áreas – por exemplo, Google for Business e CRM da Salesforce. “Estamos a ver um movimento acelerado para o digital, no nosso caso. Tomámos uma série de boas medidas para implementar as tecnologias e plataformas certas, e agora estamos em modo iterativo, a trabalhar com os consumidores para perceber quais são as suas expectativas, e como podemos melhorar o serviço”, explicita o CIO.

Ainda assim, Martel admite que o retalho está numa fase muito incipiente de digitalização. “Não vejo as lojas como uma grande experiência, hoje em dia; os retalhistas têm de pensar na loja como uma experiência, tem de ser construída em torno disso.” E vaticina para os próximos cinco anos: “Vamos começar a ver mais foco na experiência do cliente dentro da loja e a tecnologia estará lá para ajudar nisso.”

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