O segredo para ser um "imigrante" de sucesso e o perigo de se tornar num “dinossauro”

O segredo para ser um "imigrante" de sucesso e o perigo de se tornar num “dinossauro”

Num tempo acelerado, as empresas que não se adaptam transformam-se em “dinossauros” e ficam pelo caminho. Mas ser “imigrante” também não é um posto adquirido. O segredo está em ouvir sempre os utilizadores.

SAPO 30-10-2016 17:19

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Este foi um dos “alertas” deixados por Gregory McStravick na sua intervenção com o tema “Back to Simple”, durante o SAP Innovation Forum, uma ideia reforçado depois ao TeK, em entrevista.

O diretor-geral da unidade de Digital Enterprise Platform da SAP defende, como outros, que os dados são o novo petróleo dos tempos digitais, um asset que precisa de novas ferramentas que tirem dele os múltiplos benefícios que proporciona. São o “sangue” dos negócios que nasceram na nova era, dos “nativos digitais”, mas também dos imigrantes, aqueles que souberam adaptar-se aos rápidos avanços do mercado.

Neste processo de transformação de uma empresa para o digital, um dinossauro nunca poderá ser um imigrante de sucesso? “Os dinossauros estão extintos”, logo, “por natureza uma empresa que se torne num dinossauro é irrecuperável”, disse ao TeK, apontando a cadeia Blockbuster e o Walkman da Sony como exemplos.

Gregory McStravick considera que os produtos e as empresas podem tornar-se dinossauros muito rapidamente, mas as pessoas são recuperáveis. “Acredito que seja possível que um fundador de um dinossauro perceba que fez asneira e comece um novo projeto nativo digital”.

Chegar a imigrante contudo não é um estatuto conseguido para sempre. “Os imigrantes podem degenerar. O facto de hoje estarmos bem não é garantia de que alguém não nos possa ultrapassar e transformar-nos num dinossauro. É só pensarmos em vários exemplos da indústria da música”. A dada altura “a vontade de mudança dos consumidores era tão grande que passaram a fazer downloads ilegais”.

O conselho para uma transformação de sucesso passa, na opinião do diretor-geral da unidade de Digital Enterprise Platform da SAP, por dar aos clientes aquilo que eles querem e logo, munir-se de ferramentas que respondam a essa necessidade, algo em que a empresa alemã pode ajudar, garante, independentemente da dimensão do negócio.

Fazer o processo inverso

Gregory McStravick destaca o papel da SAP ao longo de mais de 40 anos na criação de aplicações de software para autonomizar processos empresariais de negócio. “Pensamos numa empresa e em todas as suas diferentes ‘disciplinas’ e a SAP tocou em cada uma delas, criando software desenhado para standardizar as melhores praticas para a indústria nestas áreas funcionais”.

A gigante alemã acabou por desenvolver uma infraestrutura muito complexa de tecnologia “em que havia sistemas que executavam processos de negócio e bases de dados e data wharehouse que permitiam reportar e gerir os dados que estes sistemas produziam”. Com a plataforma Hana a SAP regressou ao simples, sublinhou ao TeK, justificando o título que deu à sua intervenção do SAP Innovation Forum, em Lisboa.

“A Hana permite simplificar radicalmente a infraestrutura por debaixo das aplicações das empresas”, explica Gregory McStravick. Ao mesmo tempo, “simplificamos o software no seu topo, tornando a mais flexível, muito mais de utilizar e de gerir”, garante.

No conjunto de ferramentas que uma empresa tem de ter na transformação para o digital terá sempre de existir uma base sólida, “um conjunto nuclear de sistemas e processos de negócio, uma plataforma digital de futura geração, como a S/4”, defende.

Além disso, tem também de pensar nos requisitos específicos da sua atividade, lembra. E sem nunca esquecer o cliente. “Pensar em formas de interagir com o cliente: como podemos aplicar a tecnologia ao consumidor final”, e também importante nos dias que correm, “como podemos construir uma relação de lealdade com o consumidor”.

Tal como estudos recentes indicam, o diretor-geral da unidade de Digital Enterprise Platform da SAP considera que há um reconhecimento geral e significativo, por arte dos gestores, do importante impacto que o digital tem nos seus negócios, mas que infelizmente ainda não está traduzido em estratégia. “Há sempre quem esteja disposto a arriscar e quem prefira esperar, mas quem prolonga demasiado o tempo de espera pode ver alguém adiantar-se e roubar-lhe o negócio num piscar de olhos. São questões com que os CEOs têm de lidar”.

Fonte: http://tek.sapo.pt/noticias/negocios/artigo/o_segredo_para_ser_um_imigrante_e_o_perigo_de_se_tornar_num_dinossauro-49395gwr.html
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